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Livro: Uma Síntese a Filosofia Medieval

  Olá pessoal! Depois de um tempo, estou retomando as atividades por aqui. Uma das razões que contribui para esse hiato foi a falta de tempo...


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sexta-feira, 15 de março de 2019

CURIOSIDADE: Heródio, a fortaleza do rei Herodes

 Heródio, a fortaleza do rei Herodes  

Localizado no deserto da Judeia, perto da aldeia de Tekoa, a doze quilômetros ao sul de Jerusalém, Heródio (em latim Herodium) é uma colina com a aparência de um vulcão extinto, na Cisjordânia. Na verdade, o que dá o nome a colina é uma fortaleza construída no topo pelo rei Herodes, o Grande (37-4 a.C.) entre os anos de 23 e 20 antes de Cristo. A fortaleza do rei Herodes foram construídos em uma colina natural, que foi ampliada em forma de uma cone e está a 758 metros acima do mar e era cercada por paredes duplas de vinte metros de altura.
Heródio, a fortaleza do rei Herodes
O complexo está dividido em duas partes, Alto Heródio que continha o palácio dentro de uma fortaleza circular no topo da colina artificial e Baixo Heródio, na base da colina, que consistia em inúmeros anexos do palácio para uso da família e amigos do rei e os escritórios centrais da capital distrital. Herodes construiu além da fortaleza, um complexo com palácios de grande extensão, pátios, uma imponente piscina com 70 metros de largura, casas de banho e um vasto complexo subterrâneo, além de cisternas e outras construções com o que havia de mais moderno e suntuoso na época.
Havia inúmeros jardins por todos os lugares e a água vinha através de um aqueduto vindo das piscinas de Salomão, perto de Belém. Sendo o monte mais alto do deserto da Judeia, Heródio tem uma vista deslumbrante sobre toda a área circundante, com as montanhas de Maob no leste e as colinas judaicas ao oeste. Heródio foi usado como residência de verão, monumento, cripta da família, capital do distrito e fortaleza.
Heródio, a fortaleza do rei Herodes
Diz ser construído como monumento em comemoração a vitória na batalha contra o rei que governou Jerusalém em 37 a.C. Grande admirador da cultura greco-romana, o rei Herodes com 25 anos, chamado pelos romanos de Rei da Judeia, lançou um audacioso programa de construções, que incluía as cidades de Cesareia e Sebástia e as fortalezas de Heródio e Massada. Ele governou por três décadas e também reformou o Templo de Herodes, transformando-o num dos mais magníficos edifícios da época. Em Heródio, teve que aumentar a montanha cerca de um terço de sua altura. Uma imponente escadaria de 200 degraus de mármore branco foi construída, da base até o topo.
Heródio, a fortaleza do rei Herodes
Apesar do lugar ser a capital do distrito, o rei Herodes raramente ocupou a fortaleza, mas era tão orgulhoso de sua construção que quando Agripa, genro e amigo pessoal do imperador Augusto visitou Judeia, fez questão de servir de guia em visita ao palácio e cercanias. Após a morte de Herodes em 4 a.C., o território foi dividido em três principados entre os seus filhos: Arquelau, Herodes Ântipas e Filipe. Heródio passou para Arquelau que governou de 4 a.C. até 6 d.C.. Quando Arquelau caiu, Heródio passou para os romanos, até o início da Grande Revolta contra Roma. Rebeldes judeus tomaram o complexo e se esconderam das legiões romanas na fortaleza. Após Heródio ficou abandonada até quando os membros da Revolta de Bar Kochba se enfurnou na fortaleza e tornou-o um forte impenetrável, assegurando-o por três anos contra os melhores soldados de Roma.
Heródio, a fortaleza do rei Herodes
Depois novamente o lugar foi abandonado até ser usado no período bizantino (séculos 5 a 7) quando uma grande comunidade de monges bizantinos eremitas instalou-se nas ruínas e usaram material de Heródio para construir três igrejas na região. Mais tarde, as pedras do complexo foram usadas para a construção das casas árabes do distrito. Após a conquista árabe no século 7, o lugar foi novamente abandonado até os beduínos casados com árabes refugiadas dos campos se estabeleceram nas proximidades durante algumas décadas.
Heródio, a fortaleza do rei Herodes
Ilustração de como o complexo de Heródio era.
Em 2007 foi encontrado em Heródio, a tumba de Herodes pelo arqueólogo judeu Ehud Netzer, da Universidade Hebraica. Uma antiga escadaria usada como cortejo fúnebre real levou o arqueólogo israelita a desvendar o mistério de 2000 anos: a localização da tumba. Ehud Netzer procurava o túmulo de Herodes desde 1972. Os especialistas supunham que o rei teria sido enterrado em algum canto escondido do palácio, mas não havia provas para comprovar a teoria. Esta poderá ser uma das grandes descobertas da história da arqueologia.
Heródio, a fortaleza do rei Herodes
A morte de Herodes foi documentada pelo historiador judeu Flávio Josefo que disse que Herodes morreu depois de um eclipse lunar. Josefo escreveu que a doença final de Herodes – às vezes chamada como “Mal de Herodes“- era insuportável e relatou a doença como: “uma coceira intolerável em toda a pele, contínuas dores nos intestinos, tumores nos pés, como na hidropisia, inflamação abdominal e gangrena nos órgãos genitais, resultando em vermes, além de asma, com grande dificuldade de respiração, e convulsões em todos os membros”.
Heródio, a fortaleza do rei Herodes
A partir das suas descrições, alguns peritos médicos propõem que Herodes tinha doença renal crônica complicada por gangrena de Fournier. Os estudiosos modernos concordam que ele sofreu durante toda a sua vida de depressão e paranoia. Sintomas similares estiveram presente na morte de seu neto Agripa I, em 44, sobre quem se relata vermes visíveis e putrefação. Estes sintomas são compatíveis com uma sarna, que pode ter contribuído para sua morte e sintomas psiquiátricos.
Herodes tem um lugar especial na história bíblica. Reconstruiu o Segundo Templo de Jerusalém, e de acordo com o Evangelho de Mateus, ordenou o Massacre dos Inocentes, que representou a morte de todos bebês do sexo masculino em Belém na altura do nascimento de Jesus. O Novo Testamento conta que Jesus escapou porque José soube da ameaça através de um sonho, e fugiu para o Egito, onde o teria educado.
Heródio, a fortaleza do rei Herodes
Heródio, a fortaleza do rei Herodes
A imensa piscina no Baixo Heródio
Heródio, a fortaleza do rei Herodes
Heródio, a fortaleza do rei Herodes
Heródio, a fortaleza do rei Herodes
Heródio, a fortaleza do rei Herodes
Heródio, a fortaleza do rei Herodes
Pedras usadas em catapulta
Heródio, a fortaleza do rei Herodes
Heródio, a fortaleza do rei Herodes
Heródio, a fortaleza do rei Herodes
Heródio, a fortaleza do rei Herodes
Heródio, a fortaleza do rei Herodes
Heródio, a fortaleza do rei Herodes
Heródio, a fortaleza do rei Herodes
Maquete de como era a fortaleza no topo do monte
Heródio, a fortaleza do rei Herodes
Heródio, a fortaleza do rei Herodes
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Fontes: 1 2 3
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domingo, 21 de outubro de 2018

CURIOSIDADE:Arqueólogos encontram sinais da cidade de Corinto e comprovam relato bíblico

Arqueólogos encontram sinais da cidade de Corinto e comprovam relato bíblico.

A cidade ficou sob as águas após um forte terremoto, no início do século 7 d.C, mas está sendo descoberta por arqueólogos.

Novas buscas arqueológicas no antigo porto do terremoto que atingiu a cidade bíblica de Corinto, que agora está subaquática, descobriram detalhes sobre antiga cidade. Corinto foi visitada pelo apóstolo Paulo, enquanto ainda estava sob o domínio romano, de acordo com a Bíblia.
Os arqueólogos gregos e dinamarqueses que investigam as áreas portuárias de Lechaion, como parte do projeto Lechaion Harbor, descobriram vestígios de engenharia romana e edifícios antigos, o que comprova boa parte do relato bíblico sobre a cidade.
"Por quase duas décadas, busquei o contexto arqueológico perfeito em que todo o material orgânico normalmente não encontrado em terra estivesse preservado", afirmou Bjørn Lovén, diretor do projeto, segundo o jornal 'Sunday Express'. "O potencial para descobertas mais únicas é o sopro da mente".
O porto, que está localizado no golfo de Corinto, era anteriormente um dos dois que conectou Corinto para trocar redes na região que ajudaram a área a tornar-se fabulosamente rica. Os romanos destruíram Corinto em 146 aC ao conquistar a Grécia, e Júlio César reconstruiu a cidade e seus portos em 44 aC.
O porto foi atingido por um terremoto em torno do início do século 7 dC, mas as fundações de madeira na área estão bem preservadas, bem como alguns artefatos.
"As estruturas de madeira extremamente raras que encontramos nos estágios iniciais de Lechaion nos dão esperança de que encontremos outros materiais orgânicos, como ferramentas de madeira, móveis, peças de madeira de edifícios e naufrágios - o potencial é imenso e é importante sublinhar que quase nunca encontramos material orgânico em terra na região do Mediterrâneo central", diz Lovén.
O Projeto Lechaion Harbour é uma parceria entre o Instituto Dinamarquês em Atenas, a Universidade de Copenhague e o Éforo Grego de Antiguidades Subaquáticas.
Recentemente, as escavações no oeste da Galileia em Israel levaram à descoberta de um mosaico de 1.600 anos, o que sugeriu que algumas mulheres desempenharam um papel fundamental na igreja primitiva, com uma doadora feminina do século 5 presumivelmente a homenagem de uma mulher descrita como assistente Jesus Cristo na Bíblia.
O mosaico de língua grega remonta ao século 5 e memorializa uma mulher com o nome de "Sausann", ou Shoshana, que foi uma das doadoras que ajudaram na construção de uma vila da igreja. Susannah é mencionada em Lucas 8:3 como uma das mulheres que ajudaram a apoiar Jesus e seus discípulos.
O arqueólogo da faculdade de Kinneret, Mordechai Aviam, que liderou as escavações, explicou que uma mulher independente doando dinheiro para a igreja fornece indícios sobre a estrutura social na vila galileana na época.
Os pesquisadores, juntamente com uma parceria multidisciplinar de estudiosos, estão juntando esforços para conceituar como era a vida cristã no 4º e 5º século na região.
FONTE: CHRISTIAN POST
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sexta-feira, 28 de setembro de 2018

QUEM FOI SANTO AGOSTINHO

QUEM FOI SANTO AGOSTINHO

Santo Agostinho foi um bispo e defensor da fé cristã que teve grande influência na igreja, considerado o pai da Igreja devido elaboração da teologia.
segundo Ele a fé era compatível com a razão sendo essa subordinada a fé
Foi um grande teólogo e filósofo no período medieval, fez uso da filosofia para legitimar a teologia.
Sobre os pais da igreja se refere aos influentes teólogos, professores e mestres cristãos, na grande maioria católicos e importantes bispos. Seus trabalhos acadêmicos foram utilizados como precedentes doutrinários nos séculos subsequentes. Os padres da Igreja foram classificados entre os séculos II e VII. O estudo dos escritos dos Padres da Igreja é denominado Patrística
Ele foi professor e escreveu vários livros de interpretação da Bíblia que influenciaram a doutrina da Igreja Católica e de outras igrejas que surgiram mais tarde.
Santo Agostinho viveu entre 354 e 430 d.C., quando a igreja começava a ter maior poder no império romano. Seu pai era pagão mas ele foi educado como cristão pela mãe. Na sua juventude, Agostinho seguiu uma religião chamada Maniqueísmo, que misturava crenças sobre Jesus com ideias pagãs. Durante esse tempo, Agostinho provou um pouco da vida “louca” que era comum a jovens de classe alta do seu tempo.
Já mais maduro, Agostinho rejeitou o Maniqueísmo e se dedicou à filosofia, sendo muito influenciado pelas ideias de Platão, que sugeriam que a alma era imortal e que havia vida depois da morte. Ele teve uma carreira promissora como professor.

A conversão de Agostinho

Com 30 anos, Agostinho voltou a se interessar pelo Cristianismo. Ele finalmente se converteu ao ler Romanos 13:13-14. Agostinho foi batizado e, depois de perder vários elementos de sua família, abandonou a carreira e se tornou padre. Depois de alguns anos, Agostinho foi nomeado bispo da cidade de Hipona, em África. Por isso, ele é conhecido como Santo Agostinho de Hipona.
Agostinho usou seu conhecimento sobre a Bíblia e sobre argumentação filosófica para defender sua fé. Nesse tempo havia vários grupos com ideias diferentes sobre Jesus e a Bíblia. Agostinho defendeu tão bem sua interpretação da Bíblia que convenceu grande parte da igreja do seu tempo!
Ao longo de sua vida, Agostinho escreveu muitos livros, que foram usados pela Igreja Católica para definir várias de suas doutrinas ao longo da Idade Média. Suas ideias também influenciaram muitas outras igrejas ao longo do tempo.

Alguns dos livros mais conhecidos de Agostinho são:
  • Confissões – sobre sua vida sem Deus e sua conversão
  • A Cidade de Deus – sobre a importância e a realidade espiritual da igreja
  • Sobre a Trindade – que procura explicar o conceito de Trindade

Os ensinamentos de Santo Agostinho e a Bíblia

Santo Agostinho baseava seus ensinamentos principalmente na Bíblia e cria que a salvação vem pela graça de Deus, através de Jesus (Efésios 2:8). No seu tempo, a Bíblia já tinha sido toda escrita. Podemos aprender muito com as ideias de Agostinho mas é bom lembrar que não têm a mesma autoridade que a Bíblia.
Agostinho é mais conhecido por suas ideias sobre o pecado original. Ele acreditava que, por causa do pecado, toda a experiência humana estava corrompida, até mesmo o ato sexual. Agostinho sugeria que todos nascemos com pecado porque somos concebidos a partir de desejos carnais, que não são virados para Deus. Os sentimentos e desejos que acompanham o ato sexual o corrompem.
Agostinho teve várias atitudes positivas. Ele defendia a paz e sugeriu que apenas se deveria fazer guerra por motivos justos. Agostinho contribuiu para o ensino, ajudou os pobres e admitia que seu conhecimento era limitado e que podia ser revisado e corrigido.
Para bem ou para mal, os ensinamentos de Agostinho continuam a influenciar a interpretação da Bíblia até hoje.
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sexta-feira, 18 de maio de 2018

Circuncisão no mundo antigo

Circuncisão no mundo antigo
ROMANOS 3 0 significado da circuncisão entre os não israelitas do mundo antigo é debatido entre os especialistas (se era um rito de casamento ou da puberdade ou se era praticado por questões higiênicas). Mas, para Israel, o rito era um "sinal" do penhor da aliança do povo que tinha de "andar diante [Yahweh]1 e ser íntegro" (Gn 17.1,11). 0 procedimento era realizado no órgão reprodutor masculino a fim de lembrar o receptor de que o juramento de fidelidade era compulsório tanto para ele quanto para seus descendentes. Também é provável que o corte ritual, no contexto da aliança (cf. Gn 15.7-18; Jr 34.17-20), apontasse para a maldição de ser "cortado", que devia ser lançada sobre todos que violassem a aliança (cf. Gn 17.14; Êx 4.25). A retirada por completo do prepúcio fez da circuncisão uma marca de diferenciação étnica para Israel, pois separava os machos israelitas dos egípcios e de muitos dos vizinhos ocidentais semitas de Israel (cf. Jr 9.24,25) que realizavam o rito apenas fendendo o prepúcio; dos filisteus "incircuncisos" e dòhemitas orientais da Mesopotâmia, que não praticavam de forma alguma o ritual; finalmente, dos gregos e dos romanos dos períodos intertestamental e do NT, que rejeitavam toda forma de circuncisão.
Não é surpresa que, para Israel, o termo "prepúcio" gerasse uma conotação negativa, vindo a representar tudo que se opunha a Oeus e a seu povo. Ao mesmo tempo, o termo "circuncisão" era usado metaforicamente para designar alguém que renunciou às práticas pagãs e que agora era inteiramente devotado a Yahweh (Dt 10.16; Jr 4.4). Com o estabelecimento da fé cristã, todas as
marcas nacionais, como a circuncisão física, perderam o valor, e o povo de Deus tornou-se diferente apenas pela fé, que se desenvolvia em amor— o verdadeiro sinal de sua identificação com o Messias por meio da obra transformadora do Espírito (Rm 2.28,29; Gi 5.6; 6.14-16; cf. Dt 30.6; Jr 31.33; 32.39; Ez 36.26,27). 
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Homossexualidade no mundo antigo

Homossexualidade no mundo antigo
ROMANOS 1 Em Romanos 1.24-32,

Paulo descreve a depravação dos gentios. Cita a homossexualidade como o exemplo mais importante e comprobatório de sua reprovação.
Com esse comportamento, eles demonstravam a realidade de que rejeitar a Deus conduz à perversão
de tudo o que á bom e correto. De fato, a homossexualidade difundida é prova irrefutável de que uma cultura está sob juízo divino.
Hoje, entretanto, muitos intérpretes afirmam que ler Romanos 1 à luz da realidade cultural do mundo greco-romano revela que Paulo não estava, na verdade, condenado a homossexualidade em si, mas reprovando uma versão particularmente sensual e promíscua dessa inclinação sexual. Ou seja, de acordo com esses estudiosos, a homossexualidade, no contexto de um relacionamento cuidadoso
e amável, não só é aceitável, como não fazia parte das preocupações de Paulo.
Essa interpretação baseia-se numa distorção do que conhecemos sobre as práticas e crenças antigas. A homossexualidade era muito comum no mundo grego e durante o período do NT difundiu-se também no mundo romano. Na época, como agora, havia orgias homossexuais, porém muitas outras variedades de comportamento homossexual eram praticadas. Entretanto, não podemos afirmar que o comportamento homossexual pagão era estritamente orgiástico. homens gregos envolviam-se em relacionamentos homossexuais com adolescentes.
Muitos, na verdade, consideravam isso uma experiência para atingir a maturidade.
Qualquer atração homossexual era descrita com termos românticos. Poetas e poetisas celebravam seu amor por pessoas do mesmo sexo. Safo (ca. 630 a.C.) foi a poetisa mais famosa desse gênero, embora a natureza precisa de seu relacionamento com a mulher de seu poema seja alvo de debates.
0 imperador romano Adriano era tão dominado pelo amor passional por um jovem chamado Antínoo que, quando o objeto de sua afeição se afogou, o imperador deprimido decretou que ele fosse adorado como um deus. Os judeus, no entanto, consideravam os homossexuais depravados por natureza — atitude fundamentada em textos bíblicos, como Levítico 18.22. Os escritos judaicos desse período tratavam a atividade homossexual como digna de morte. Paulo, longe de discordar desse ponto de vista, endossou-a rigorosamente (1Co 6.9). Importante observar, no entanto, que nem Paulo nem seus contemporâneos judeus faziam distinção entre homossexualidade legal e ilícita. Para eles, tal preferência sexual era, por natureza, errada em qualquer contexto.Há evidências de que mesmo os gregos podiam estar cientes de que esse comportamento era depravado. Aristófanes, poeta cômico grego, fazia piadas sobre o comportamento homossexual (ainda que o utilizasse como artifício cômico). Por exemplo, em Mulheres na Tesmoforia, ridiculariza sem piedade a homossexualidade notória do poeta Agatão. Seria exagero afirmar que Aristófanes se opunha à prática homossexual, mas sua comédia indica uma consciência preocupada com esse comportamento na cultura em que estava inserido. Platão, por sua vez, em seus primeiros diálogos, aprova o comportamento homossexual, porém, já no final de sua carreira, observa em suas Leis que a relação sexual homossexual era largamente reconhecida como não natural.
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sábado, 31 de março de 2018

Arqueologia Biblica - Herodium

 Herodium (Hebreu: הרודיון) é uma colina a 12 km ao sul de Jerusalém, no deserto da Judéia. Tem 758 m de altura. Ali Herodes, o Grande, construiu uma fortaleza, a mais proeminente dentre as suas edificações. Este é o único local que leva seu nome, e foi o local que escolheu para ser enterrado e eternizado.




O Herodium 

Flavius Josephus fala a respeito da fortaleza: "Esta fortaleza, que fica a sessenta estádios de Jerusalém, é naturalmente forte e muito bem construída, ficando razoavelmente próxima a um monte levantado a grande altura pela mão do homem e arredondado na forma de um peito. Tem torres em volta, e um acesso íngreme. Dentro dela estão os apartamentos reais, ao mesmo tempo bem defesos e bem decorados. Na base do monte existem áreas para desfrute construídas de tal maneira que vale a pena ver, entre outras coisas, a maneira em que a água, que falta no lugar, é trazida de grande distância e com grandes trabalhos. Na planície circunvizinha foi construída uma cidade sem paralelo, com o monte servindo como uma acrópole para as outras moradias" (Flavius Josephus, Guerra, I, 21, 10; Antigüidades, XIV, capítulo 13, 9). O Herodium foi conquistado e destruído pelos Romanos em 71 A.D., quando Lucilius Bassus e Fretensis estavam a caminho de Massada.

Descoberta do Túmulo de Herodes


Arqueólogos descobriram que o sepulcro de Herodes está localizado dentro do Herodium no deserto da Judéia e não dentro da Cidade Velha de Jerusalém como pensavam até o momento. Durante muitos anos os arqueólogos procuram o que seria seu sepulcro, até mesmo cientistas tentaram descobrir o mistério até então insolúvel bem como os sepulcros da família de Davi. Cujo local preciso ainda não há provas definitivas. Segundo os arqueólogos, hoje há provas precisas que foram apresentadas em uma entrevista coletiva que foi realizada hoje na Universidade Hebraica de Jerusalém. Encabeçando a equipe está o Doutor Ehud Netzar, pesquisador reconhecido internacionalmente como especialista em construções herodianas na qual dedicou mais de 30 anos de sua vida em escavações e pesquisas das atividades construtoras de Herodes, desde os palácios em Jericó, Massada até o Herodium. Sua declaração provocou muitas reações ontem na comunidade arqueológica de Israel. Esta “casa” de veraneio construída por Herodes e repleta de estábulos, jardins e salas era utilizada pelo rei quando Jerusalém ficava lotada na época das principais festas do Povo de Israel. O Castelo construido em forma de cone sobre uma colina na judeía é uma das raras construções que levou o nome de seu construtor. Uma das construções mais impressionantes é um palácio de 130 metros por 60 que é precedido por uma via com 350 metros que segundo se pensa, este caminho foi aberto especialmente para o funeral do Rei Herodes que teria ocorrido dentro deste local. O líder da comunidade judaica Gush Etzion declarou que esta descoberta tornará o local um dos locais mais procurados turisticamente e religiosamente no país e mostra mais uma vez a relação da região de Gush Etzion com o povo de Israel e sua história.

O Castelo construido em forma de cone sobre uma colina na judeía é uma das raras construções que levou o nome de seu construtor. Uma das construções mais impressionantes é um palácio de 130 metros por 60 que é precedido por uma via com 350 metros que segundo se pensa, este caminho foi aberto especialmente para o funeral do Rei Herodes que teria ocorrido dentro deste local. O líder da comunidade judaica Gush Etzion declarou que esta descoberta tornará o local um dos locais mais procurados turisticamente e religiosamente no país e mostra mais uma vez a relação da região de Gush Etzion com o povo de Israel e sua história.

JERUSALÉM - Depois de 36 anos de buscas, arqueólogos israelenses anunciaram a descoberta dos túmulos da mulher e da nora do rei Herodes no complexo de Herodium, a 12 quilômetros de Jerusalém. Além dos caixões com os restos mortais da família real, os pesquisadores encontraram ainda os resquícios de um antigo anfiteatro com capacidade para até 750 espectadores.

O estilo suntuoso do mausoléu seria a prova definitiva de que o túmulo encontrado no ano passado no mesmo local pertencia ao próprio Herodes, conhecido por projetos ousados e grandiosos, como a construção das muralhas de Jerusalém. Segundo o chefe das escavações, o arqueólogo Ehud Netzer, da Universidade Hebraica, o luxo do anfiteatro é característico do período herodiano.

- Nunca vimos pinturas como estas em Israel. Apenas uma foi encontrada intacta, mas temos indícios de mais algumas espalhadas pelo anfiteatro - explicou Netzer.


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sexta-feira, 30 de março de 2018

ARQUEOLOGIA - Descoberto templo de 3000 anos

Descoberto templo de 3000 anos





Os vestígios foram descobertos em Tel Motza, a alguns quilômetros de Jerusalém, durante escavações arqueológicas


Arqueólogo exibe peças de culto de 3.000 anos: os objetos, descobertos perto de um altar, 
incluem cerâmica, fragmentos de cálices e de animais
Tel Motza - Arqueólogos israelenses descobriram um templo e objetos provavelmente utilizados em práticas religiosas de idolatria há mais de 3.000 anos, anunciou nesta quarta-feira o Departamento Israelense de Antiguidades.
Os vestígios foram descobertos em Tel Motza, a alguns quilômetros de Jerusalém, durante as escavações arqueológicas realizadas antes do início das obras na estrada entre Jerusalém e Tel Aviv.
"O local de culto de Tel Motza é uma descoberta surpreendente e inesperada, porque não há praticamente nenhum vestígio de locais de culto para o período do reino da Judeia", declararam os diretores das escavações em um comunicado. A singularidade do edifício é ainda mais notável por causa de sua proximidade com Jerusalém, a capital, que serve como centro ritual do reino na época. "De acordo com os pesquisadores," entre outros, foram encontradas estatuetas de barro de homens, um barbudo, cujo significado ainda é desconhecido. "
Esta descoberta é uma evidência rara das práticas religiosas fora de Jerusalém durante a antiga monarquia do reino judeu da Judeia, disse à AFP Eirikh Anna, que co-dirigiu as escavações.
A arqueóloga Anna Ririkh exibe figura de barro utilizada em rituais religiosos 
que datam de 3 mil anos atrás
Os vestígios datam do século 9 ou 10 a.C, na época do Primeiro Templo em Jerusalém. Eles sugerem que os judeus da época mantinham práticas idólatras religiosas paralelas à prática dominante do judaísmo no templo de Jerusalém, considerou Eirikh.
"É muito interessante ver esses objetos religiosos e este templo tão perto de Jerusalém", acrescentou.
Os objetos, descobertos perto de um altar, incluem cerâmica, fragmentos de cálices e de animais.
As descobertas datam dos primeiros dias das primeiras monarquias - entre outras coisas, imagens de barro de homens e cavalos, que são a prova rara de culto próximo a Jerusalém no início do período da monarquia.
As descobertas foram feitas na escavação da Autoridade de Antiguidades de Israel antes que os trabalhos para a nova rodovia 1 por Israel seja realizada pela Pipeline Company.
Tel Motza era desconhecida e sua importância arqueológica. Nos últimos anos restos foram expostos no sitio que pertencente a diferentes períodos. Durante a década de noventa e início de milênio o local era parte do planejamento da nova rodovia. 
Os escavadores do local identificavam o local com a bíblica aldeia de "matzá", mencionado no livro de Josué - cidade na terra de Benjamin na fronteira de Judá (Josué R: Z). Esta proposta foi baseada, entre outras, a divulgação das conclusões enfatizou a importância do site na administração de Judá durante o Primeiro Templo. 
Entre outras coisas, foram descobertos um edifício público, um edifício grande usado como armazém e um grande número de silos. Segundo eles, o local era usado para armazenar grãos, pois em Jerusalém era mais destinado ao campo eclesiástico.
Na escavação atual foi descoberto evidências que acrescentam uma outra dimensão para a compreensão do local. Segundo os arqueólogos Eirikh, Dr. Khalaily e Kisilvic ", a escavação atual revelou parte de um grande dos primeiros dias da monarquia no período do Ferro. Paredes maciças e um plano integrado de uma entrada ampla de frente para o leste, a forma construção de templos na tradição do Oriente Médio: O sol nascendo no leste, o primeiro objeto luminoso colocado dentro do dentro do templo, simbolizando a presença divina no mesmo.
No edifício do Templo havia um pátio quadrado, provavelmente um altar, e nas proximidades foi descoberto um compêndio de vasos sagrados. Um conjunto de ferramentas que inclui instrumentos de adoração da natureza feitos de cerâmica, incluindo um set de peças (tigelas sobre uma base elevada usada nos rituais de adoração), 
os seres humanos estavam decorados para a adoração, e o número de figuras de barro de dois tipos: primeiro, os chefes de figurinhas em forma humana minúscula (ícones antropomórficos) com sua cabeça coberta de cabelos lisos e cacheados. 
O segundo - as figuras de animais (zoomorfas) - principalmente de gado. A descoberta da estrutura do ritual de vasos rituais, os complexos, e os ícones de influência considerável antropomórficos, ainda necessitam de uma extensa pesquisa ".
As estatuetas, um carneiro e um bovino selvagem, são cerca de 9.500 anos de idade e podem ter sido usadas como amuletos de boa sorte para a caça.
Segundo o Dr. Hamoudi Khalaily, um dos diretores da escavação, as figuras são de uma época em que a transição do nomadismo para a vida sedentária estava começando.
"A evidência arqueológica de [pré-cerâmica neolítica o período de tempo B], particularmente os objetos artísticos, como as figuras que foram descobertos em Tel Motza, nos ensina sobre a vida religiosa, o culto e as crenças do neolítico a sociedade", Dr. Khalaily disse.
O culto em Judá documentado na pesquisa arqueológica, principalmente, da abundância de figuras de barro e vasos rituais outros, foram descobertos em muitos outros locais no país - geralmente como parte da casa de culto, mas apenas alguns sites a partir do período de restos de tumbas, e templos onde os rituais foram mantidos. 
Segundo os diretores da escavação, "a descoberta em Tel Motza revela evidências arqueológicas da existência rara de templos e complexos no Reino de Judá, em geral, e nas proximidades de Jerusalém, em particular, antes do estabelecimento das reformas dos rituais em todo o reino, no período final da monarquia (dias de Ezequias e Josias), que eliminou todos os lugares de culto e concentrou-se no templo em Jerusalém. 
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